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O mais extraordinário é que os avidianos se multiplicaram em inúmeras gerações rapidamente, e estão evoluindo a cada etapa, competindo entre si por recursos e sofrendo mutações. Os cientistas esperam compreender melhor os processos de multiplicação e evolução dos seres vivos com o estudo do experimento.
Nas experiências com os avidianos os pesquisadores introduzem um ambiente competitivo, no qual o incentivo é maior tempo de processamento, que serve como comida para os seres virtuais. Os mais bem sucedidos se reproduzem, gerando mais clones de si mesmos e dominando o ambiente. No princípio os avidianos mais simples foram colocados em uma rampa de células, em que uma célula localizada acima tinha mais comida que a anterior. Quando alguns dos seres virtuais evoluíram a ponto de conseguir saltar para uma célula com mais comida, estes se multiplicavam mais rapidamente. Eles passaram a se mover conforme sentiam a presença de mais alimento, ou tempo de processamento, e desenvolveram a habilidade de comparar a quantidade de comida das diferentes células.
O ambiente cada vez mais competitivo fez com que os avidianos desenvolvessem memória, capazes de interpretar de forma diversa as instruções que os cientistas lhes forneciam. Segundo Pennock, a memória é essencial para seres dotados de inteligência. A expectativa dos cientistas é que tais experimentos possam um dia dar origem a formas de inteligências artificiais.
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